Faço um “disclaimer” inicial que não sou um erudito em nada e muito menos sobre religiões, não tive formação religiosa regular e o que escrevo vem da minha compreensão daquilo que estudei.

Uma breve introdução ao Judaísmo:

Cada religião organizada deve ter praticas e costumes que não são fáceis de serem entendidas, por quem não seja da “tribo”. No caso do judaísmo não poucas. Quem sabe a mais complexa é quem é judeu?

Vocês já devem ter escutado que o s judeus são o “Povo Escolhido” de D’us. Esta afirmação é em geral mal entendida, como querendo dizer que seriam o povo “querido” de D’us, quando na verdade esta “Escolha” se refere a terem sido selecionados a cumprirem 613 Mandamentos que o Criador determinou. Não é um bônus, mas sim um ônus.

Quando Moises recebeu as tábuas da Lei, que contem os 10 Mandamentos, vieram juntos outros 603, sendo que uma boa parte é do tipo:

  1. Não faça isto (tipo: Não Mataras)
  2. Tipo Faça Isto “(tipo: Honre pai e mãe)
  3. Alguns são de costumes (como: Não trabalhar no Shabat)
  4. Vários são éticos (tipo: Não roubaras)
  5. Uma parte significante dependem da existência do Templo em Jerusalém (destruído pelos Romanos em 70 DC).

As condições para a vinda do Messias

Quando todos os judeus cumprirem os 613 mandamentos o Messias (aquele ungido por D’us) virá a Terra e as profecias de Isaias se realizarão. Possivelmente esta seja a grande diferença entre o Cristianismo e o Judaismo. Enquanto no Cristianismo a Segunda Vinda de Jesus, ocorrerá quando ele decidir (não havendo participação da humanidade), no Judaismo a vinda do Messias (que pode ser Jesus) ocorrerá quando os Judeus cumprirem a missão que lhes foi dada no Monte Sinai (isto é, nós temos de criar as condições para a vinda do Messias)

A principio estão presos a esta “Escolha” os descendentes daqueles que estavam no Monte Sinai, quando esta tarefa foi dada pelo Criador. Por esta razão o judaísmo não é uma religião que pratica o proselitismo (não busca novos conversos), pois não adianta alguém se converter se ele não esta preso a esta tarefa.

A Circuncisão:

No Judaísmo no 8º dia após o nascimento de um menino é feita a cerimonia de circuncisão chamada de Brit-Milah (aliança da circuncisão) https://en.wikipedia.org/wiki/Brit_milah, na qual também dado o nome em hebraico. O meu é Yakov Moishe ben Menachem Mendel bat Hay Feiga. No Cristianismo esta pratica foi abolida no Concilio de Jerusalém (podem imaginar o quão difícil seria convencer outros povos, que par se converter a Cristo precisariam fazer a circuncisão na idade adulta)

No caso de nossos filhos (como no meu) esta cerimonia foi feita por um Mohel (que em geral é um rabino treinado para esta tarefa).

Ritos de Passagem:

Todas as culturas tem seu rito de passagem da infância para vida adulta. Em algumas tem os testes de resistên cia a privações, em outras provas de força. No judaísmo este ritual é a cerimonia de Bar-Mitzvah (filho do Mandamento) para o menino, e Bat-Mitzvah para meninas. Este ritual esta descrito desde a época bíblica (nos códigos conhecidos como Mishnah [tradição oral] e Talmud [lei escrita]).

Após o Bar (Bat) Mitzvah, que ocorre aos 13 anos para o menino e aos 12 anos para as meninas estes se torna responsáveis perante D’us e a comunidade por suas ações.

Possivelmente o famoso encontro de Jesus com o os Doutores no Templo em Jerusalém, que ocorreu quando ele tinha 12 anos (conforme o Evangelho de Lucas) seja possivelmente esta comemoração. É importante lembrar que Jesus e seus pais eram Judeus e que seguiam os preceitos de sua época. https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_entre_os_doutores

Jesus com os Doutores no Templo

Possivelmente a formatação desta cerimonia que realizamos atualmente tenha surgido na Idade Média, onde havia enorme perseguição aos judeus e restrição as suas praticas

De qualquer modo, este é um grande (to say the least) evento numa família judaica. Alguns dizem que é o momento de maior jubilo para uma Yiddish Mame. Ela “Casa” o filho, faz uma enorme festa, impressiona as amigas, não tem de compartilhar o evento com uma nora e no final do dia leva o filho de volta para casa.

O Bar Mitzvah nos tempos atuais

Comemoração do Bar Mitzvah de Manoel T. Hidal (Avô de Gabriel e Ariel) em 1928

A parte cerimonial:

Consiste em você subir ao altar da Sinagoga e conseguir fazer sozinho as orações, lendo diretamente da Torá (nosso livro sagrado, que consiste nos 5 Livros de Moisés) em Hebraico sozinho, na frente de toda sua comunidade. Não é um “minor achievement”, voce aos 13 anos, em geral impúbere, se expõem a uma situação estressante. Para isto é necessário um longo preparo, quer seja por aprender uma nova língua, com um alfabeto diferente (no hebraico se escreve da direita para a esquerda, e as vogais, ficam embaixo das consoantes) e também sobre judaísmo (antes de poder fazer a celebração do Bar Mitzvah vc passa por uma espécie de prova com os rabinos da sua sinagoga, que deve ser o que Jesus fez no Templo)

Yad Vashem receives Torah scroll saved during Kristallnacht -  www.israelhayom.com
Torá: É escrita à mão, por um especialista (Sofer) em pergaminho. Esta é a forma Ashkenazi

Nossos filhos fizeram seus estudos regulares em escola não religiosa (laica) e como já havia escrito antes antes somos “Judeus Culturais”, uma definição minha, onde vamos pouco a Sinagoga (em geral vamos nas Grandes festas: Rosh Hashana e Yom Kipur), celebramos o Shabat em casa, adoramos o Pessach (mas não da maneira que ocorre na pandemia), mas temos enorme apreço por aspectos culturais e das tradições.

Gabriel, nosso primogênito, se interessou por um Movimento Escoteiro da Congregação Israelita Paulista (Tzofim em hebraico), que lhe permitiu um envolvimento maiores em aspectos do judaísmo. Ariel ,nosso caçula, não se interessou por isto.

A Educação Religiosa:

Assim a Mais-Mais e eu optamos por matricula-los em um curso Suplementar com o Moré (Professor em Hebraico) Nelson Rozenchan (e sua querida esposa Rosilda).

Esta parte não é muito fácil não, pois além de aprender sobre religião, seus costumes e práticas temos de aprender hebraico, que é uma lingua totalmente diferente, apenas alguns aspectos:

  1. Tem um alfabeto próprio
  2. Se escreve da direita para a esquerda
  3. As vogais são colocadas embaixo das vogais
The Hebrew Old Testament

O Hebraico da Torá é uma forma arcaica e de mais difícil leitura. Na cerimônia de Bar Mitzvah o jovem precisa ler diretamente dela uma Parashá https://pt.wikipedia.org/wiki/Parash%C3%A1

Gabriel lendo em hebraico

A Idéia (maluca) de fazer a cerimônia em Jerusalem:

Quando foi o momento de fazer cerimonia apareceu aquele “diabinho” atrás da minha orelha e tive a ideia (atenção tem muita gente que faz isto) e propus a minha família de fazermos esta celebração em Jerusalém, de frente ao Muro das Lamentações, ultima coisa remanescente do Templo

Como sempre faço, estudei o assunto, comprei livros, falei com pessoas e praticamente fiz uma “SWOT Analysis” https://en.wikipedia.org/wiki/SWOT_analysis

Moré Nelson e Rosilda aceitaram nos acompanhar a Jerusalém e organizar a parte religiosa

A escolha do Guia:

Amigos nos recomendaram um guia em Israel chamado Zvika Bek. Nascido na Argentina, emigrou com 14 anos sozinho para Israel, participou em varias das Guerras (foi paraquedista). Trabalhou por alguns anos no Consulado Israelense no Rio de Janeiro (nunca nos contou o que fez, por isto especulo que tenha sido algo com Segurança)

Após se aposentar fez curso de Guia Turístico (em Israel é preciso uma licença para este trabalho) e criou uma boa clientela de brasileiros

Zvika veio ao Rio de Janeiro e lá fomos nós conhece-lo. Tivemos uma química instantânea e ficamos amigos para sempre (ele ja veio para nossa casa em Paraty; passou vários jantares de Thanks Giving em casa; foi ele que me comprou a máquina de Schawarma: e quando a Margarida, mãe da Mais-Mais faleceu, ele veio nas rezas)

Zvika com Gabi & Ari

Mais uma parte resolvida

Quem iria conosco:

Inicialmente iriamos nós 4 junto com meus sogros e minha mãe, mas a medida que a data foi se aproximando fomos percebndo que a saúde deles era frágil demais e com o coração partido tiramos eles da lista.

Nisto dois dos meus melhores amigos: Amancio (com esposa e filhas) e Nelson (e Ana) Hamerschlak aceitaram vir conosco. Éramos 7 que era o que cabia no carro do Zvika

Da esquerda para a Direita: Zvika; Emil Szenfeld (amigo de juventude, que mora em Israel); Ariel; Mais-Mais; Gabi (abaixado) Nelsinho; Moré Nelson; Eu; Gabriela; Amancio; Mimi; Carol; Rosilda e Aninha

A escolha da data:

Habitualmente o Bar Mitzvah é celebrado no Shabat após completar 13 anos, mas não foi o nosso caso, pois fizemos dos dois filhos juntos e precisava ser em uma época adequada (Israel é muito quente no verão e precisava ser em um período de férias e que todos pudessem vir. Acordamos no final do ano

Parte fundamental desta cerimonia é a leitura da Torá, mas isto só se faz três vezes por semana (3as, 5as e Sábado). O Shabat (Sábado) é um dia sagrado no judaísmo e em celebrando nesta data, não poderíamos fazer nenhuma celebração depois e assim optamos por fazer numa 5a feira

Chegamos em Israel em Chanuka https://pt.wikipedia.org/wiki/Chanuc%C3%A1 ou a festas das luzes, onde se comemora a vitória sobre os Gregos Selêucidas (sucessores de Alexandre) que dominavam a região em 167 AC.

Nesta linda festa, em todas as casas, se acende um candelabro especial (chamado Chanukia), que ficam nas janelas das casas (para que todos vejam estas luzes)

Várias Chanikiot no Lobby do nosso hotel

Chanukia na porta de uma casa em Jerusalém

O Bar Mitzvah:

Para não gerar estresse decidimos que esta celebração seria feita logo no começo da viagem. Mas tudo requer um planejamento:

Vista aérea da região do Templo de Jerusalém. A cúpula dourada é a Mesquita “Domo da Rocha. O Local onde celebramos o Bar Mitzvah de Gabriel & Ariel fica no canto superior esquerdo
  1. Local:
    1. Isto foi fácil: No Muro das Lamentações (em hebraico: Kotel Hamaraavi) que é o muro externo do 2o Templo (única coisa que sobrou após a destruição pelos Romanos). Nos tempos bíblicos seria no Templo onde esta cerimonia teria sido feita
  2. Reserva de mesa:
    1. Como os Ortodoxos tem grande influencia nas decisões em Israel, nos locais de reza, mulheres e homens não podem ficar juntos (existem áreas separadas para cada gênero)
    2. Assim, para estarmos todos juntos, a opção (Moré Nelson que deu a dica) foi ficar na parte posterior desta esplanada, onde as mulheres podiam participar
  3. Os Oficiantes:
    1. Cantor:
      1. Muito da liturgia religiosa judaica é cantada
      2. Existe um oficiante (com bela voz) que tem um treinamento formal para isto (Chazan em hebraico, mas quando vcs encontrarem um Caucasiano de sobrenome Kantor, ou Singer, algum dos antepassados dele foi um Chazan
      3. O Moré Nelson, localizou o Chazan Oberman, que foi quem oficializou o meu Bar Mitzvah (em 1967 na CIP) e que se mudou para Israel
    2. Rabino: No judaísmo o Rabino não tem nenhuma importância
Chazan Oberman; Moré Nelson & Rosilda
Eu entregando a Chanukia para a Mais-Mais (do lado Aninha e Mimi)
O Chazan Oberman é este Sr. à esquerda de gravata vermelha com bolinhas

A Cerimônia:

Moré Nelson e o Chazan Oberman já tinham nos garantido a mesa, onde faríamos a cerimonia

Alem do nosso grupo estavam tb:

  1. Rafael Coslovsky: Um primo distante meu (sua avó materna era irmã do meu Bisavô paterno) e nos conhecemos em Boston. É medico e tem uma peculiaridade de ter trabalhado em NY com a Rosalind Yallow. Durante este Fellowship ela (que era um PhD em Física) recebeu o Prêmio Nobel de Medicina.
  2. Emil Szenfeld: Amigo meu de infância, que emigrou para Israel, onde é um destacado joalheiro
  3. Sonia Migdal: Médica Patologista do Einstein, que ao se aposentar emigrou para Israel
  4. Cima Sztulman: Foi minha Professora (Morá) de hebraico e com David, seu esposo, foi a Líder do Movimento Juvenil da Nossa Sinagoga (CIP). Nesta experiencia conheci alguns dos meus melhores amigo.
  5. Roswitha Bahbout: Uma paciente que emigrou para Israel (seu dois filhos já moravam lá) com vários de seus netos
Morá Cima entre Nelsniho, Aninha e Eu
Roswitha e Mais-Mais
Meu primo Rafael e eu

O Ritual do Bar-Mitzvah:

  1. Além da cabeça coberta (no caso estamos usando uma Kipa, ou Solidéu) se coloca um Xale de Oração, chamado de Talit (seria como uma Pashmina, mas com algumas rezas e vários símbolos). A bandeira do Estado de Israel é inspirada em um Talit (dizem que quando a Partilha da Palestina foi aprovada pela ONU as pessoas colocaram nas janelas Talits
  2. Na foto abaixo eu estou colocando meu Tefilin nos quais tem duas caixinhas (uma na minha testa e uma na face interna do meu braço esquerdo) que no seu interior tem a reza fundamental do judaísmo (chamada de Shemá) que diz: “Escuta Israel, o Eterno é teu D’us e o Eterno é um”. Esta é a reza que define o Monoteísmo e um dos 613 Mandamentos diz que vc deve “Guardar” estas palavras no seu coração (por isto fica no braço esquerdo) e no seu cérebro)
Eu colocando Talit e Tefilin

Já de Talit fomos ao interior de uma sinagoga (cuja reconstrução foi patrocinada pela Familia Safra) e cada filho pegou um rolo (Sefer) da Torá

Da esquerda para a direita: Ariel; Zvika (nosso Guia e amigo, atrás do Ariel); Rafael Coslovsky (meu primo, atrás do Zvika); Chazan Oberman (atrás do Rafael); Nelson Hamerschlak; Gabriel; Eu (escondido); Moré Nelson
Gabriel, Chazan Oberman, Eu e Ariel rezando o Shemá (neste momento se tapa os olhos)
Meu cumpadre rezando
Menachen Mendel Gabriel ben Yakov Moishe (nome em hebraico do Gabriel)
Ariel Simpson Shloime Ben Yakov Moishe (adivinharam: nome do Ariel em hebraico)
Yakov Moishe ben Menachem Mendel (Eu) Mostrando a Torá para todos
Yiddish Mama Versão 1
Yiddish Mama Versão 2

A cerimonia de Bar-Mitzvah não tem nada de diferente ou especial que a diferencie de outras rezas, a não ser que esta é a primeira vez que o jovem “Bar-Mitzvando” faz isto sozinho na frente de todos

A Torá é mostrada a comunidade antes de se começar a leitura da mesma. Reparem na mesa a nossa esquerda, a Torá esta uma espécie de caixa e fica em pé. É desta maneira que os Sefaradim fazem
Gabriel, Ariel (acendendo as velas de Chanuká) e o Chazan Oberman
As “meninas” no Kotel. Roswitha (com alguns de seus netos); Mimi; Gabriela; Mais-Mais; Carol; Aninha; Morá cima; Rosilda

Outros Bar Mitzvahs:

No pequeno mundo provinciano de São Paulo eu fui exposto a algumas tradições judaicas diferentes, conforme a origem do grupo étnico. Minha avó dizia que o Yiddish de uma certa pessoa não era tão refinado, pois esta era da Bessarabia (e minha avó da Ucrânia). Quando no Beth-El (sinagoga de judeus que vieram do Império Russo) eu tentava achar onde estava a reza (lembra o livro de orações é em hebraico) no meu Sidur (da CIP cuja origem é Alemã) eu pedia socorro para meu Tio Isidoro (que na verdade era o segundo esposo de minha Avó) ele dizia que estes Yekkes (termo um pouco pejorativo que se dava aos judeus alemães) não sabiam nada

Eu não estava preparado para o que vi nesta celebração no Templo.

Haviam muitos (especulo mais de 100) jovens celebrando seus Bar- Mitzvah no mesmo local e de forma assemelhada, porem com pequenas diferenças que mostravam o que os 2.000 anos de Exilio (após a Destruição de Jerusalém e expulsão dos judeus desta Terra Sagrada pelos Romanos) deixaram de mascara.

Possivelmente um judeu Etíope
Esta foto é muito peculiar. O Nelsinho que tirou. O Amancio, sem ele saber, inscreveu a mesma num concurso.
Sabem o que aconteceu: Nelsinho ganhou o primeiro lugar (ele nasceu com a B…a virada para a Lua)
Somos todos judeus

Num grupo o filho era carregado pelo pai nas costas

Conforme escrito em Genesis 1:28: “Crescei e Multiplicai-vos” Este Sr. Ortodoxo entendeu direito o mandamento

Ao final da cerimonia as “meninas” que estavam por detrás e acima de nós, nos brindaram com uma chuva de balas.

O Certificado:

Vocês se lembram daquelas camisetas que dizia algo do tipo: “Minha avó foi para Las Vegas e olha o que eu ganhei”. Aqui é do tipo: “Fiz Bar-Mitzvah em Jerusalém e olha o certificado que ganhei. Em Cima: Carol, Mais-Mais, Aninha; Gabriela e Mimi

Almoço de celebração:

O querido Zvika fez os arranjos para um lindo almoço (um tipo de Mezze, que a Mais-Mais tanto gosta). Era um lugar com uma linda vista de Jerusalém.

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é BM6-1024x685.jpeg
A Yidish Mama de novo
And Again
Eu consegui tirar uma lasquinha. Nestas circunstancias eu sempre lembro a Mais-Mais (Luci) que “naquela” noite ela queria ter ido ao cinema
Jacqueline & Rafael Coslovsky
Emil Szenfeld
Sonia Migdal

Plantar Árvores:

Israel possivelmente seja o único país do mundo que hoje tem MUITO MAIS Árvores do que tinha há 73 anos atrás, quando foi criado. Há um fundo judaico que coleta contribuições do mundo todo chamado Keren Kayemet, que foi fundado em 1901 (47 anos anos da criação do Estado de Israel: https://www.kkl-jnf.org/tourism-and-recreation/plant-a-tree-israel/

The Blue Box
Blue Box do KKL
Comprando as mudas
Nós plantando as árvores
O por do sol

The End:

Ao final desta jornada estávamos exauridos

O Resto da Viagem:

Finda a celebração de Bar-Mitzvah fizemos um lindo Tour por Israel (que fica para outros “Posts”, apenas cito alguns:

Fomo passar a Noite de Natal na Igreja da Natividade em Belém. Isto esta neste Blog no Post: https://mostlykind.com/noite-de-natal-em-belem-terra-santa/

Fomos para a Galileia, onde celebramos o aniversário da Mimi

Visitamos os locais relevantes do Cristianismo

Comemos coisas muito gostosas

Nadamos no Mar Morto

Visitamos a Fortaleza de Masada

Nos Divertimos em Eilat

Conhecemos Kibutz

Nos deliciamos com as comidas. Este foi um dos melhores Falável que comemos
Ariel tocando um mega Shofar
Menorah (candelabro) em frente a Knesset (Parlamento de Israel)
Amancio deixando seus desejos no Muro das Lamentações
Amancio saindo do Santo Sepulcro
Carol e Gabi montando Camelo (e ao fundo a cidade velha de Jerusalém)
Nóis

Ainda hoje paira uma dúvida entre a Mais-Mais (Luci) e eu se os filhos teriam preferido um Bar Mitzvah mais tradicional, com cerimonia na sinagoga em São Paulo e uma bela festa depois. Nunca saberemos de verdade a resposta. Uma coisa sei dizer que foi uma viagem inesquecível para todos nós.

O fato de amigos tão queridos (os Hamerschlak e os Ramalho) terem ido junto revelou aos nossos filhos o valor de amizades verdadeiras e de uma vida.

Como somos “Judeus Culturais” ter feito esta viagem permitiu criar maiores laços com a nossa história e com as nossas tradições.

Laila Tova (boa noite)

Obs: estava esquecendo, esta foi nossa primeira ida a Israel.

3 Replies to “Bar Mitzvah de Ariel e Gabriel -2006-Israel”

    1. Zé Roberto, meu irmão.

      Obrigado pela perfeita paciência comigo e por me acompanhar nestas jornadas

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