Exatamente nesta data (sábado véspera do Dia dos Pais) Menachem Mendel ben Yaakov (aka como Manoel T. Hidal), meu pai faleceu de um Edema Agudo de pulmão.

Era noite, estamos em casa, minha mãe, ele e eu, qdo ele me procura (eu recem formado em Medicina) no meu quarto passando mal (dificuldade respiratória)

Eu, com parca experiencia, diagnostiquei como um Edema Agudo de Pulmão:

Em geral isto ocorre qdo o ventrículo Esquerdo perde a capacidade de bombar sangue para o corpo e esta fica represado no pulmão, causando este quadro.

Ao examiná-lo auscultei que ele tinha tb um sopro na região da válvula mitral (que ele não tinha anteriormente) e isto pode sugerir que teve uma disfunção desta válvula, por um Infarte

Chamei uma ambulância do Einstein e fiz aquilo que eu sabia (muito diferente do que se faz hoje e com os recursos que eu tinha em casa (parcos)

Fiz um garroteamento dos 4 membros com gravatas (aquela época ainda se usava isto). Dei uma dose de diurético endovenoso, e fiz uma coisa quase medieval que se chama “sangria” (se deixa sangue escorrendo para diminuir a quantidade de sangue que o coração teria de bombear (tinha isto, pois eu tinha acabado de voltar de uma estadia no Parque Nacional do Xingu, onde fiquei com na Tribo do famoso Cacique Raoni, e para lá levei alguns insumos médicos)

            Ele não respondeu as estas medidas e a ambulância do Einstein chegou com o muito querido colega Nathan Schvartsman com mais equipamentos. Rapidamente meu pai entrou em parada cardíaca, foi intubado e iniciado manobras de ressuscitação, que foram infrutíferas. Foi constatado óbito e nesta hora estavam no quarto com ele os muito amigos Dr. Josef Fehér e Victor Schubsky.

            Até hoje carrego na minha alma a dúvida se fiz tudo que eu podia (por favor, não preciso de compaixão. Sou grandinho e com pele grossa dos tombos e patacoadas que eu levei ou fiz na vida.

            Hidal sabia que seu coração era fraco.

            O histórico de saúde da família era ruim

            Ele sempre dizia que iria morrer cedo do coração

            Alguns anos (aproximadamente 1976) antes de falecer ele teve algum problema e foi indicado a ser submetido a um cateterismo cardíaco

            Pequeno problema o Einstein que esta estrutura de alta excelência não dispunha ainda die hemodinâmica e de cirurgia cardíaca (isto deve ter sido em 1976)

            Imaginem a cena o fundador e Presidente do Einstein, foi fazer este procedimento no Hospital GastroClinica (hoje Edmundo Vasconcelos, de menor projeção (na época, mas não sei se hoje, era financiado pelo BRADESCO), mas que tinha a tecnologia.

            Ironias da vida

            Mas por causa disto desde os meus 30 anos eu tomo estatina em dose eletivamente alta, para manter meu colesterol ruim (LDL) bem baixo, já que eu tenho o bom (HDL) sempre baixo (e isto não é bom)

            Meus filhos já tomam (ou deveriam estar tomando, mas todos sabem como são filhos) estatina

            Um parente próximo veio a tratar mais tarde e recentemente precisou fazer uma cirurgia para implantes de mamarias e safenas. Felizmente se recuperou bem

            O resultado do cateterismo foi que as obstruções das artérias dele eram em ramos pequenos, inacessíveis as técnicas cirúrgicas da época (e nem havia angioplastia, Stent e nada

Mas não quero aqui falar das minhas tristezas, queria sim colocar algumas peculiaridades menos conhecidas de Hidal, assim como era conhecido.

Manoel, nascido em 1915 foi filho único de Jacob e Fanny, nasceu na mesma casa e quarto que sua mãe (isto é atípico para uma família judaica, eu tenho meu Tataravô enterrado no cemitério da Vila Mariana, que é o Sexto Avô da querida Laila, minha neta)

Manoel com sua Ama de Leite

Por alguma peculiaridade houveram muitas Fanny naquela geração:

            Meu Avô Jacob tinha uma irmã Fanny, que de casada se tronou Rubinstein

Meu pai se casou com uma Fanny (minha mãe), que de solteira era Schechtman

            Na versão Azhkenazi do Judaísmo há uma restrição de que se de o nome de alguém ainda vivo, para um recém nascido

            Houve uma discussão se meus pais poderiam se casar

            Felizmente as duas tem nomes hebraicos diferentes. Todo judeu ao nascer recebe além do seu nome civil, um religioso, que é com ele que vc será conhecido na comunidade e quando cada um e nós for encontrar o Criador. O meu é: Yaakov Moishe bem Menachem Mendel (Jacob e Moises, meus avôs, filho [ben] Menachem Mendel)

Minha mãe tinha uma prima Fanny Feffer

Por obra da providencia minha avó e minha mãe tinham nomes em hebraico diferentes e puderam se casar, para pelo menos para mim, caso contrário eu não teria vindo ao mundo.

O Brit Mila:

            No judaísmo no 8º dia de vida de nascimento de um menino se faz a cerimonia do Brit Mila (circuncisão) que pela tradição é feita por um profissional religioso treinado para isto, chamada Mohel, numa cerimônia na qual é preciso ter um quórum de pelo menos 10 homens judeus (isto se chama Myniam que tenham feito seu Barmitzvah (a maioridade religiosa no judaísmo, que muito provavelmente Yeshua ben Yosef (aka) Jesus Cristo, celebrou quando foi ao encontro dos rabinos no Templo com esta escrito em Lucas (2-41-52)  .

            Quando nasceu Hidal, em São Paulo viviam cerca de 200 a 300 judeus e foi difícil completar o quórum. A família conta que meu Bisavô materno, Simpson Feffer, foi coaptado para completar o Myniam sem conhecer ninguém da família Tabacow.

Todos os nomes que terminam em “EL” (que em hebraico se refere a D’us, são de alguma forma judaica na sua origem, por exemplo

Ariel: Leão de D’us

Gabriel: Fortaleza de D’us

Daniel: D’us é meu juiz

Raquel: Ovelha de D’us

Manoel: D’us está conosco

Manoel e seu nome:

Manoel não gostava de seu prenome, e preferia ser chamado de Hidal, por ter um primo mais velho que tb se chamava Manoel, família meu pai era chamado de Manoelzinho que ele devia “adorar”.

 Em certa idade ele foi ao juiz para trocar de nome. O Juiz explicou que até poderia trocar de nome, mas que as pessoas ainda o chamariam de Manoel. Minha prima Betty sabe melhor que eu esta história (ou estória)

Não sei bem a razão dele ter sido filho único (uma das irmãs de minha avó Fanny teve 8 filhos), mas creio que por isto seus pais puderam sustenta-lo para cursar medicina na Escola Paulista de Medicina, que a época era particular. Seus primos não tiveram formação superior.

Relatos de infância:

Não me lembro de muitos detalhes de sua infância e relato o pouco que tenho em mente (possivelmente com muitas imperfeições)

Meus avos paternos viviam bem próximo de minha Tia-Avó Sarah (irmã de Fanny) e ele Manoel convivia com seus 8 primos, que para meu pai foram seus irmãos e todos tinham um enorme afeto entre si.

Tia Avó Sarah e Tio Avô Samuel

Formação Escolar:

Manoel estudou na Escola Americana e no Liceu Rio Branco, (tinha como um bom colega Otto Cyrillo Lehman, que veio a ser Senador da Republica e que vieram a ser vizinhos e de quem eu cuidei por muitos anos), porem com Crash da Bolsa de Nova Yorque em 1929, meu avô não tinha como continuar nesta escola e teve de ir para uma escola com peço mais em conta (que foi o Oswaldo Cruz.

Formação Religiosa:

Manoel tinha uma formação judaica muito superficial (Eduardo, meu irmão e eu, apesar de não sermos ortodoxos, sabíamos muito mais que ele), nem Yiddish (a língua franca dos judeus a Europa Oriental ele falava)

Exemplo disto foi o sincretismo de sua cerimônia de Barmitzvah. Foi realizado em um sitio, que meu avô Jacob tinha, em São Miguel Paulista, e a celebração foi em uma festa Junina (com todos os adereços)

Manoel se casa com Fanny S. em 1944

Convite de casamento de meus pais em 1944
Bilhete que meu Bisavô Simpson Feffer enviou para os noivos

Moradias:

Foram morar na edícula que ficava na parte de trás da casa de meus Avós maternos, Regina e Moysés. Esta casa na R. Cardoso de Almeida, até há pouco era da família. Há alguns anos foi desapropriada para fazerem uma estação do Metro (obra parada)

Quatro anos depois eles se mudam para um apartamento próprio

Formação médica

Meu pai entrou na 6ª turma da Escola de Medicina e se formou em 1942. Colegas de sua turma contavam peculiaridades de Manoel desta época desta época

  • Manoel tinha pele muito clara (como eu) e após ter passado no vestibular foi para uma praia (não havia protetor solar) e fez queimaduras bem importantes e veio para o trote de calouro cheio de um emplastro. Os veteranos acharam que era alguma doença contagiosa e dispensaram ele do trote
  • Dr. Salvadore e Paraventi me relataram que a área da EPM na Vila Clementino e que iam pegar o Bonde na R. Domingos de Moraes e eles competiam entre si para quem chutava mais sapos no trajeto.
  • Dr. Pedro de Fria, excepcional cirurgião, contava que meu pai (meu pai) era o melhor e mais animado puxador de Bloco de Carnaval da turma
  • Um outro que meu pai era muito bom em assar carne em churrascos e tendo inventado um espeto de aço, que não havia na época
    • Deve ser verdade, pois havia um relato em família, que meu pai pegou uma inflamação de pulmões fazendo churrasco e que nunca mais fez

A sua época não havia residência médica formal, e ele queria ser cirurgião. Mas não havia vagas para esta especialidade e acabou indo para a Urologia, onde ficou sendo 1º assistente da Cadeira, cujo Catedrático era o Prof. Rodolpho de Freitas e por lá ficou por até 1953.

            Também trabalhou com profissionais mais respeitados sua época, como:

                        Professo Benedicto Montenegro, o mais afamado cirurgião de sua geração

                        Darcy Villela Itibere em eminente urologista com que aprendeu muito

Manoel contava um “causo” de sua época com o Prof. Montenegro

Naquela época não haviam subespecialidades, em cada caso profissionais diferentes da equipe assumiam as funções necessárias, tipo:

  • Um fazia o papel de anestesia
  • Outro era o cirurgião
  • Um outro fazia o pós-operatório

                        De certa feita um paciente foi operado de uma doença não habitual e ele veio a Falecer

                        Dr. Montenegro fez uma reunião post-mortem para tentar entender o que poderia ter levado a este triste destino       .

                                   O colega que fez o diagnóstico relatou que estava correto

                                   O anestesista e o cirurgião relatam que a cirurgia correu sem incidentes.

                                   O que fez o pós-operatório relatou que tudo correu bem.

                        Dr. Montenegro interrompe a reunião e diz: Então devemos presumir que o paciente esteja em casa e bem.   

Outras fontes de rendas:

Paralelamente ele foi procurar outras fontes de rendas pois a EPM não gerava rendas, por exemplo:

  • Meu avô Moyses tinha um apartamento na cidade de São Vicente (nós não éramos suficiente chiques para ter em Santos) que ele recebeu como pagamento de alguma dívida
    • Passávamos férias lá.
    • Meu pai que tinha um emprego na Secretaria de Saúde de São Paulo, para combater o mosquito Aedes Aegypt (o mosquito da Dengue, que na época era vetor da Febre Amarela) na Serra de Santos para lidar com esta condição.
    • Vejam bem 45 anos depois da morte do meu pai, o mosquito continua por aí e com mais territórios que ele ocupa). São Paulo não era afetada pela Dengue, mas agora o mosquito se adaptou.
    • Conselho aos amigos. Quem puder recomendo que tome a QDenga.
  • Hidal foi trabalhar em Centros de saúde do Governo de São Paulo
    • Seria algo assemelhado ao que é hoje uma UBS, mas com menos recursos, até porque a aquela época não havia exames de imagem (ultrassom, Tomografia; Ressonância, etc.). Os exames laboratoriais eram em muito menor numero que tem hoje; haviam bem menos procedimentos cirúrgicos e estes de uma complexidade bem menor (vejam o caso da cinecoronariografia que Manoel teve de fazer).
    • Quando ele faleceu, ainda batia o Ponto no Centro de Saúde da Rua Martins Fontes
      • Mais uma ironia da vida: o Fundador e Presidente do Einstein dava expediente num Centro de Saúde para garantir, que quando ele faltasse, houvesse uma aposentadoria para minha mãe (deixou algo que ela recebeu até morrer, há cerca de 6 anos, de ~R$ 5.000,00/mês)
  • Ambição acadêmica: Pelo que lembro e pelos relatos de contemporâneos dele, como o Prof. Costabile Gallucci, em torno de 1953 fica notório que ele não seria o sucessor do Prof. Rodolpho de Freitas na Cadeira de Urologia, mesmo sendo o 1º Assistente. Hidal tomou uma decisão que deve ter sido muito difícil. Larga a sua Alma Mater onde dedicou cerca de 20 anos

Atividades Associativas e comunitárias

Manoel tb exerceu varias atividades associativas, de educação, onde trabalhava Pro-Bono

  1. Ele criou e dirigiu a Associação dos Médicos de Centros de Saúde (1958 a 1962)
  2. Criou e dirigiu na Escola Paulista de Medicina um centro de Higiene Social (um aforisma para tratar Doenças Sexualmente transmissíveis)

Até então o tratamento de sífilis era feito com injeções de Mercúrio (que hoje sabemos ser muito tóxico. E se usava um aforisma que dizia: “Cinco minutos com Vênus (deusa do amor), cinco anos com Mercúrio”

Naquela época do pós-guerra surgiu a penicilina

Este Centro que Manoel dirigia foi um dos primeiros a receber este remédio milagroso.

Porem os pacientes, tomavam a primeira dose, tinham melhora dos sintomas e não voltavam para tomar as demais doses

Manoel fez algo, que hoje não seria admissível. Ele segurava as carteiras de trabalho dos pacientes e só as devolvia qdo o tratamento tivesse terminado.

Volta a atividade Acadêmica:

No final da década de 60 voltou a atividades docentes na Santa Casa, onde entre outras funções:

  • Foi chefe da clínica urológica
  • Criou e dirigiu um centro médico no Hospital Santa Isabel
    • A Santa Casa construiu um Hospital diferenciado para atendimento de pacientes particulares
    • Tiveram uma ideia, que até hoje me parece correta: Professores da Santa Casa atenderiam no Santa Isabel pacientes privados (por um preço menor que cobrariam nos seus consultórios
    • Foi um sucesso, mas infelizmente os pacientes que foram ser atendidos no Santa Isabel eram os mesmos que os Professores já atendiam nos seus consultórios por um preço maior
  • Foi sondado para ser Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.
    • Imaginem a situação um judeu dirigindo uma instituição católica (o mundo já tinha algumas modernidades
    • Uma das exigências era que ele largasse do Einstein
  • Ele era um dos únicos homens que podia entrar na clausura que as freiras ficavam em retiro

Sua atividade em consultório privado:

Durante a 2ª Guerra Mundial e no pós guerra não havia construção civil no Brasil, pois o comento era importado, mas os navios mercantes eram torpedeados por submarinos Nazistas (esta é uma das razões por que Fanny S. e Manoel foram morar na Edícula da casa de Regina e Moyses)

            A Santa Casa por alguma razão tinha um prédio comercial na Rua Marconi (próxima a famosa Loja Mappin, cujo prédio pertencia a Santa Casa) e Manoel conseguiu alugar um espaço para sua clínica.

            Relato tragicômico:  Uma de suas primeiras pacientes era uma prostituta com Gonorreia, que Hidal tratou com sucesso. Esta encaminhou outra colega de Profissão que sucessivamente foram encaminhando suas amigas. Manoel deu um jeito de sair daquele espaço e montar um outro consultório.

            Após alguns anos foi ter consultório na Rua Marques de Itu 266 (esta sala pertence a mim) e lá ficou até o final da vida. Mesmo com a inauguração do Einstein (que ficava no longínquo Morumbi) ele quis sair de lá, para não ficar longe da Santa Casa.

Vida Familiar:

Em 1951 nasceu Eduardo, o primogênito

Após minha mãe teve uma perda fetal

Em 1954 eu venho ao mundo

Quando do meu nascimento morávamos num prédio de 3 andares e 6 apartamentos no Baixo Augusta. Nós morávamos no Térreo e era como uma casa, pois nossa unidade dava pra um belo jardim, onde havia galinhas.

Anos depois fomos morar numa casa em uma rua, não asfaltada, em Pinheiros, travessa da antiga Rua Iguatemi (hoje Av. Faria Lima) e lá Manoel morou até seu óbito.

Os amigos:

Meus pais eram cercados por gente querida:

Mas o interessante é que ao ladeando meu Pai (que está à esquerda e tem bigode) estão Anna e Marco, avós da Vicky, casada com nosso filho Gabriel

Os Cachorros (foram vários):

Enquanto morávamos em casa tivemos vários cães de todos os tipos, mas estes 4 tiveram impacto especial.

Na primeira foto Manoel está segurando Fu Man Chu, um pequinês bem invocado que vivia fugindo de casa e em certa feita foi atropelado por um caminhão

Na foto seguinte, esta Bobby (meu predileto) era um Daschund de pelo longo, que o melhor amigo de meu pai (Max Eberhardt) nos deu, quando mudou de uma casa para um apartamento.

Na ultima foto estão Winston e Margareth, que Manoel importou da Inglaterra, através de seu amigo Mauricio Tuck Schneider, Presidente do Kennel Club

Aventuras

Manoel era fanático por Juscelino Kubitschek. Ele e vários amigos (entre eles Marco, o de chapéu, avô da Vicky, nossa Nora) foram de Fusquinha para a Inauguração de Brasília. Na viagem empolgado pelo que via, aproveitou para comprar um “apartamento funcional”. Eram apartamentos para o publico geral comprar, mas serviria para alugar para Funcionários Públicos. Não foi um bom negócio e deu um trabalhão para vender

Um pouco de Einstein:

Quando Hidal se desligou da Escola Paulista de Medicina, por não ter conseguido a Cátedra, resolveu construir um Hospital. SE Hidal tivesse ganho a Cátedra, não haveria Einstein

Final do discurso de Hidal, no seu receituário e na sua letra no dia de Lançamento da Pedra Fundamental do Einstein, que diz:

“Neste momento e solenemente prometemos que esta Sociedade, com o apoio da Coletividade Israelita dará em pouco à São Paulo um dos melhores Hospitais do Continente, fazendo com que a Medicina Brasileira se projete ainda mais no cenário cientifico mundial”

Jornal de 1958, sobre o lançamento da Pedra Fundamental do Einstein. No fotograma de baixo está ao microfone Hans Albert Einstein, filho do cientista. Abaixo dele esta uma criancinha de cabelo loiro. Sou eu.

Bucket List:

Quando Manoel faleceu, encontramos uma lista de coisas que ele gostaria que ocorresse na vida dele.

Obrigado a todos pela paciência perfeita

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