John Milton escreveu “Paradise Lost” em 1667. considerado o mais importante poema épico da Lingua Inglesa:

https://www.bbc.com/culture/article/20170419-why-paradise-lost-is-one-of-the-worlds-most-important-poems

Como vcs sabem eu sou uma pessoa inquieta (em Yidish se diz com “Shpilkes”, que mais ou menos quer dizer “fagulhas no rabo”) e o tempo todo fico procurando coisas para fazer e conhecer. Segundo a Mais-Mais eu querer ser o Sol da Minha Vida é aceitável, mas o problema é que, segundo ela (pessoalmente não concordo) é que muitas vezes eu quero ser o “Sol da Vida dos Outros”

Nos últimos 33 anos em sociedade com amigos queridos, tivemos uma propriedade no litoral sul Fluminense que muitas alegrias (e um pouco de chateações) nos trouxe.

Nosso Endereço


Era um pedaço do Paraíso na Terra, com uma praia particular e apenas a nossa casa.

A estória que temos é que esta propriedade teria sido leiloada em hasta publica ainda no tempo do império. Nos anos 50, um capitão reformado da marinha a teria comprado e construído a edificação que existe até hoje, com intuito de explorar um cassino (lembrem-se que no governo do Presidente Dutra, por a esposa dele ser muito religiosa o jogo foi proibido no Brasil) e tb um bordel. Como o jogo nunca mais foi liberado a propriedade ficou sem uso. Após vários anos, um comerciante de Paraty a comprou e dele a compramos (até hoje nos relacionamos com esta familia)

A casa era bastante rustica, com 9 pequenos quartos, um chuveiro coletivo (tinha de sortear quem ia primeiro). A água vinha de um poço (salobra). Energia elétrica só por poucas horas as custas de um gerador capenga.

Esta é a propriedade quando a compramos. Os sócios Sérgio e Jorge e de costas o Sr. Rizuel
A casa era muito simples, com janelas pequenas
A vista de dentro da casa para o mar – Leora

Usávamos geladeiras a gás, que além de caríssimas eram muito ruins e perdíamos muita comida

Nossos almoços
Nossos filhos, já com poucos meses iam para Paraty
Ariel e Zeza
Após alguns anos fizemos um belo Deck na sala, terraços nos quartos e tantas outras melhorias

Apesar da falta de conforto nos divertimos muito. Nossos filhos foram criados lá com um contato com a natureza único e um grau de liberdade que não teriam em outros locais.

Uma das diversões iniciais era este escorregador no meio do mar

Fazendo Castelo de areia com Ariel & Gabriel

O banho depois do mar

Durante vários anos havia uma Tiroleza que saia do quarto dos filhos e acabava no mar (muitas vezes era assim que eles iam para a água)

Brincadeira que não podia faltar (e que eu aprendi com meu pai) era fazer VULCÕES

Numa oportunidade fizemos um sistema de rapel em uma pedra que tinha no fundo da propriedade

A crianças tinham esta rudimentar casa na árvore para suas aventuras

Tudo era feito junto:

  1. Pescávamos o almoço (ou algum pescador amigo trazia “the catch of the day”, ou soltávamos uma rede de arrasto e lá vinha uma arraia que daria uma deliciosa moqueca (sem coentro)
  2. O primeiro barco que tivemos foi a “Renata”, emprestada pelo Sr. Henrique, que nos vendeu a propridade
  1. Fazíamos snorkel e depois Scuba Diving
Gabriel fazendo SCUBA

Compramos uns Caiaques que sempre faziam sucesso

Amâncio no Caiaque
Margarida & Mario (pais da Mais-Mais)

Alguns arriscavam fazer Windsurf
  1. À noite fazíamos jogos (não tinha TV)
No final da tarde a gente fazia uma coisa meio esquisita: A gente conversava
Vista da janela do meu quarto
Resultado de uma pescaria (mas não deve ter sido minha labuta)

Com o passar dos anos fomos melhorando a situação. Cada sócio comprou sua embarcação (a nossa é uma Carbrasmar 33 pés, modelo Fighter) que nem é mais Vintage, ela é “Trintage” (pois foi construída em 1986)

Quando o Gabi e Ari fizeram seu Bar Mitzva ganharam este bote, chamado “Vitamina Sea” e com este eles passara pode esquiar e fazer Wakeboard
Ariel no Wake
Rene e jairo

Com a ALuciNada nos arriscamos a ir mais longe, como esta cachoeira acima na praia da Cajaíba, que é um dos meus locais prediletos.

Uma vez ao ano íamos até a Ilha Grande (em Angra dos Reis) para visitar uma das mais bonitas praias do mundo: Lopes Mendes
Bia & Luci numa viagem que fizemos até a Ilha do Jaguanum

Inicialmente éramos 4 famílias que apesar de bem amigas tiveram de aprender a conviver na marra, mas onde tudo era diversão e aprendizado. Gradativamente alguns dos sócios foram saindo e ficamos em duas famílias.

Maxwell nosso cachorro de São Paulo, treinando a Mais-Mais

Um outro programa bem divertido era ir de barco a um vilarejo entre Paraty e Angra (Mambucaba), onde entravamos de barco no Rio) e lá fazíamos uma competição de rafting adultos X crianças. Obviamente por eles serem mais leves, sempre ganhavam dos velhos, mas sempre era muita diversão.

Uma das coisas principais das estadias nesta ilha era ensinar aos filhos, sobrinhos e seus convidados era de vencer o medo. Ser corajoso é saber enfrentar o medo. O destemido não é corajoso, pois ele não enfrentou seu medo

Algumas datas eram marcantes para nós como o período entre o Natal (há pelo menos uma vantagem em ser judeu, que poder emendar) e o Ano Novo

Um dos deliciosos jantares de Ano Novo
No Réveillon temos o costume de soltar balões com gás Hélio, onde cada um coloca dentro 3 desejos (mas não pode ser algo pessoal, tem de ser algo para todos). Depois amarramos um balão no outro e ao soltar (à Meia-Noite) o seu desejo ajuda o meu a subir mais alto.

Em geral saíamos com a traineira para assistir a queima de fogos na Cidade de Paraty

Nós na traineira
Meu programa predileto era tapear os filhos, dizendo que não ia ter fogos de artificio no Malvão, mas em geral tinha

O Carnaval era uma outra oportunidade de usar esta propriedade. As vezes íamos até a cidade assistir os festejos, onde o mais conhecido é o “Bloco da Lama”

Vicky, Tina , Gabi e amigo após chafurdarem na lama

Outro periodo muito esperado é a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), que em geral ocorre em final de agosto.

Tínhamos a oportunidade de passar 4 dias, se “embebedando” com cultura, assistindo palestras com autores desconhecidos e com alguns Prêmios Nobel (as vezes vc ia tomar um café e se descobria ao lado de uma destas “vacas sagradas”).

Em geral convidávamos amigos queridos e fazíamos um programa misto culinário, relax e cultura

Este é o grande evento cultural do ano, que infelizmente foi se tornando cada vez mais politizado e deixou de ser meramente literário
Rafinha na FLIP
R. Crumb

https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Crumb

Lilian, Ellen e Mais-Mais
Lilian e Stephen (atrás Ellen e Luci)
Eu na fila de pegar autógrafo de Pierre Bayard em 2007: Autor do livro “Como falar dos livros que não lemos”.

CULINÁRIA:

No começo desta jornada acertávamos um cardápio, por exemplo almoço de 2a feira seria lasanha. Cada família trazia então lasanha para seu numero de pessoas. Na hora de servir era uma briga, pois gente como eu comia da lasanha da outra familia sem me tocar

Compramos um freezer que ficava na Marina Boa vista e lá estocávamos coisas mais interessantes (como carne do Churrasco, pois um dos sócios originais é Gaúcho e exímio churrasqueiro)


No começo a comida era “Meia Boca”, mas gradativamente fomos sofisticando, fazendo iguarias deliciosas
Aperitivo na Praia
Um espumante sempre ia bem

Num carnaval o pequeno gerador quebrou e tomamos a coragem de comprar um mais parrudo que permitiu um nível de conforto decente: Geladeiras e Freezer, AR CONDICIONADO (a casa era uma estufa)

Através de um sistema complicado passamos a ter água doce (temos de trazer de barco da casa de um amigo que tem uma nascente própria)

Fiz um forno de pizza, um fogão a lenha e uma churrasqueira melhor.

Na nossa vida pessoal tivemos a benção de ter duas auxiliares do lar, que se despunham a ir para lá conosco e cozinham muito bem as nossas Santas: Nilzete e Zeza e aí o jogo virou. Começamos a inovar e sofisticas, quer seja com coisas do mar (infinitas oportunidades) ou da terra.

Por exemplo eu tenho uma pequena maquina de fazer Schwarma (churrasquinho grego) que é uma perdição:

Nossa maquina de Schawarma

No invernos fazemos uma deliciosa Raclete (com uma maquina que nos foi dada pelo querido Dominique)

Tenho uma maquina de fazer sorvete (de origem italiana) e aproveitamos o que a ilha tem de frutas para fazer sobremesas deliciosas (meus prediletos são de coco com calda de gengibre, numa receita que nos foi dada pelo Bob Morgulis e o de Pitanga)

Em Portugal comprei uma Cataplana e nos deliciamos fazendo deliciosos frutos do mar.

Quando nos empolgávamos acordávamos cedo e íamos catar caranguejos nas pedras (precisa ser na maré baixa) e aí o aperitivo estava garantido

Caranguejada da própria ilha

Mari Hirata:

Ateliê culinário com a Mari Hirata

Há vários anos ficamos amigos da Mari Hirata (brasileira radicada em Tóquio,, formada em Paris no Cordon Bleu) e por vários anos fizemos em agosto um ateliê culinário (em geral por 3 a 4 dias).

Juntávamos amigos interessados em culinária, decidíamos um tema e lá íamos nós, aprendi a fazer um Pastrami de Wagyu que é de comer ajoelhado. Fazemos uma torta de figo deliciosa. Comida japonesa, defumados. Infelizmente a pandemia nos obrigou a cancelar o evento deste ano.

Ova de Bacalhau para fazer um delicioso macarrão
Macarrão com Ova de Bacalhau e Shisô
Torta de Figo com Pasta de Pistache
Bob e Nilzete no Ateliê

Ocasionalmente saíamos da preguiça e íamos comer em algum lugar, como no Le Gite d’Indaiatiba, numa serra nas cercanias de Paraty onde este muito interessante, simpáticos e hospitaleiro casal (uma Mineira e um Francês) fazem uma comida maravilhosa (minha preferida é uma moqueca de Siri catado)

Le Gite d’Indaiatiba

Alambique

Todos sabem que eu sou muito ruim de bebida, mas perto de nossa casa fica o mais tradicional Alambique de Paraty, da Maria Izabel, que para quem gosta é um belo programa. Ela recebe muito bem, da uma aula com degustação (em geral as pessoas saem tontas).

Maria Izabel

Nossos filhos passaram longas temporadas sem TV, sem brinquedos eletrônicos, sem regras e vivendo uma vida bem simples (que nem Henry David Thoreau poria restrições. Vejam no meu blog sobre isto: https://mostlykind.com/walden-walden-two/ )

Jogava-se uma rede no final da tarde e lá estava uma arraia que ia virar uma moqueca  fresquinha, pescadores passam por ali oferecendo suas delicias.

Marina e a Mais-Mais em mais um brinde

Um primo de minha mãe, já falecido, um empresário muito importante parava seu barco na frente de casa e lá ficava se deliciando com o churrasco que fazíamos.

Este é o antigo veleiro do Primo, depois de ser reformado

Com frequência se viam golfinhos pulando em frente de casa

Gradativamente fomos melhorando as condições do local, com geradores potentes (permitindo ar condicionado no verão), uma sauna (para o inverno mixuruca da região), água doce (trazida de barco), cada um com seu barco

Um dos momentos marcantes: Vicky e Gabi começaram a namorar em Paraty e o pedido de casamento foi feito num lugar especial do Malvão, com uma das mais bonitas vistas

Mas como na Canção de Peter, Paul & Mary: Puff the Magic Dragon”:

A dragon lives forever but not so little boys
Painted wings and giant rings make way for other toys
One grey night it happened, Jackie Paper came no more
And puff that mighty dragon, he ceased his fearless roar

His head was bent in sorrow, green scales fell like rain
Puff no longer went to play along the cherry lane
Without his life-long friend, puff could not be brave
So Puff that mighty dragon sadly slipped into his cave oh

A brincadeira vai perdendo a graça, os filhos cresceram e passaram a ter as suas preferencias pessoais, suas obrigações e até o “Paraíso” vai ficando sem graça (as vezes penso como o mundo teria sido se Adão e Eva não tivessem comido o fruto proibido: Acho que um tédio)

Mas não foi só isto não, a região teve um downgrade importante tirando muito da graça de lá ir.

Há muito tempo meu sócio quer vender sua parte (e eu não tenho como manter isto sozinho, quer seja pela parte financeira, quer seja pelo esforço) e apareceu um comprador (casa de praia é meio assim, vc vende quando surge um interessado.

Filmagem com o Drone

Hoje (02/12/20) assinei a escritura de venda deste Paraíso que tanto aproveitei

Como em quase tudo na vida, tenho sentimentos mistos, por um lado bem feliz, por não deixar problemas para os filhos, por outro triste, pois fui muito feliz neste paraíso agora perdido.

Mas seguramente (e se o Coronavirus deixar) eu vou inventar outras aventuras, parecido com uma outra musica de crianças de Peter, Paul & Mary. “Going to the Zoo”

https://www.letras.mus.br/peter-paul-and-mary/208898/


 Ironia do destino:

Na década de 80, quando eu fazia meu Fellowship em Boston, fiz amizade com um médico cuja familia tinha uma casa de praia nas Ilhas Virgens Americanas (em St. Croix) e eles iam algumas vezes por ano para lá de avião, sem precisar se estressar muito com a viagem.

Quando compramos a casa de Paraty sempre imaginei que um dia poderíamos voar para lá. Nós fizemos algumas vezes, fretando um pequeno avião, mas agora sai uma noticia no jornal de que a Azul estará voando regularmente para Paraty. Oy Vey.

Ruth, Cado, Ariel; Mais-Mais e Gabi
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https://www.vix.com/pt/mundo/569021/40-praias-brasileiras-que-valem-por-uma-viagem-ao-caribe-e-gastando-bem-menos?utm_source=next_article

19 Replies to “Paraíso Perdido”

  1. Que bela retrospectiva Jairo
    Com certeza teremos muitas saudades dos maravilhosos momentos que ali passamos.
    Só não concordo com a ideia de paraíso perdido.
    Você conhece minha visão sobre Paraiso, purgatório e Inferno.
    Tudo, e todos, que permanecem em nossa memória no compartimento das boas lembranças, atingiu o Paraíso, e ali permanecerá para sempre!

    1. Amâncio meu querido irmão de quase 50 anos

      Vc esta absolutamente certo o paraíso e o infernos estão dentro de nós mesmos
      Sou muito feliz por ter vivido estas experiências e podido ter compartilhado com vários amigos (e em especial sua familia)

  2. Jairo querido, me deliciei com o relato da vida de vocês em Paraty. Que paraiso devia ser! Eu amo a vida mais grassroots, pé no chão, mas meu horror ao calor me limita um pouco.

    Na vida tudo passa e todos os círculos se fecham. Não necessariamente são perdas porque na verdade não temos nada, tudo nos é emprestado. Vai-se sua ilha mas o mundo se abre com milhões de possibilidades e de aventuras. Todas terão seus encantos. E você com sua inquietação irá descobrir logo logo.

    Love you, take good care of yourself and of More-More.

    1. Cecilia, minha alma gêmea e que compreende meu espirito.

      Toda escolha é uma renuncia. Ter a Ilha do Malvão, tb limitou explorar outros paraísos.
      Agora como um homem livre (e oxalá com a vacina) poderei ir a novos destinos
      Tenho uma teoria que o que me limita conhecer o mundo são 2 coisas: Dinheiro e joelhos
      Só para seu conhecimento a “Mais-Mais, vai mudando de nome conforme o local: Por exemplo: ela as vezes é a “More-More”, as vezes a “Plus-Plus”, a “Piu-Piu” e assim por diante

  3. Caro amigo Jairo.
    Maravilhosa historia de vida. Adorei. Muito obrigado por “share”.
    Continue sempre com este seu “joie de vivre”. E pimenta no rabo!
    Forte abraço,
    Sergio

    1. Sergio, amigo de longa data.
      Obrigado pelo comentário. A vida é feita de ciclos e devemos saber como encerrá-los com elegância
      Como cantava Violeta Parra (e também Mercedes Sosa): “Gracias a la vida que me ha dado tanto.

  4. Ja estava com saudades dos seus relatos…mas esse veio em dose tripla, texto,fotos, fotos culinarias!! Um must! Obrigada!

    1. Prezada Monica, uau, sua reposta flechou meu coração. Obrigado
      Eu tenho estado muito ocupado cuidando de pacientes com COVID (esta uma explosão de casos) e não sobra tempo para postar neste Blog
      Mas me comprometo a ser mais zeloso

  5. Estimado amigo, qdo recebi a notícia … talvez tenha ficado tão comovido, que só me dei conta alguns minutos depois… também faço parte desta história desde o 07 de Setembro de 1990, quando me convidou para passar alguns dias com os primeiros sócios … aliás, foi num Domingo final da tarde qdo estávamos indo embora, … vc me presenteou com um passeio na orla leste da baía… e em menos de duas semanas… também compramos o nosso Paraiso… e lá, aproveitamos durante os 24 anos seguintes todas as delícias e oportunidades que Paraty representa na nossa vida e das nossas famílias … foram 23 finais de ano consecutivos e alguns inclusive no Malvao… inesquecíveis…
    Nosso meio de transporte… Figment… que compramos do Jorge e nos proporcionou inúmeros passeios a 43 milhas náuticas… com o super motor de 250HP envenenado pelo primeiro dono …foi entregue pelo Russo… na confiança… nosso cão de guarda da minha casa em Sampa… Bruno por 16 anos… também filho do Malvao … festas culinárias … eu que comecei… ninguém descascou uma laranja como eu no almoço da Ilha ate hoje.. depois fui trocado pela Chef japonesa … mas tudo bem, sem rancores … a água 💦 da nascente, temos orgulho e satisfação de compartilhar com meus amigos humildes como Vcs e como na história que lhe contei do Paraty I e II da Familia Klink… e pra fechar … a coisa mais linda da nossa propriedade, segundo a Mais Mais e Vc Mesmo, e a paisagem 🍾 e nela… bem no meio e formosa – está a Ilha do Malvao – com a base do mar azul, o por do sol ☀️ dourado e as montanhas verdes completando o conjunto 🌌… voltados para o oeste da baía de Paraty… sonhos, paixões, saudades e realidades que se misturam… vamos continuar e compartilhar outos … muito mais !!! Obrigado 🙏 pela amizade que nos brindam nestes últimos + de 36 anos …. perdi a conta … mas também, não entreguei a idade !!! 😘

    1. Claudia e Ribas, queridos amigos.

      Vcs fazem parte especial da nossa vivência de Paraty, junto com alguns outros desbravadores se submeteram aos desconfortos deste Paraíso e conseguiram tb aproveitar tanto quanto nós.

      Obrigado por existirem em nossas vidas, mas não fiquem muito acomodados, pois novas aventuras nos aguardam (lembrem-se eu tenho “fagulhas no rabo”)

      Luci & jairo

  6. Lindas lembranças….. um tempo em que sentavamos em fila na beira do cais para apreciar o entardecer, Duque passando entre as cadeiras abanando o rabo, as crianças brincando, se “ralando” …. os cardapios combinados com antecedencia, a “ginastica de manutenção “, crianças subindo na pitangueira, tomando agua de coco colhido na hora, a FriendShip que morava mais no estaleiro que na água. Ou a lanchinha do Rony que o Suduca naufragou !!!!
    Lógico que nem tudo era “flores”, mas na balança, foi positivo, pois se faltou fosforo e não tem vizinho nem mercadinho perto, a gente improvisa….
    Tive o Privilégio de começar e de ver, depois de muitos anos, como ficou linda a ilha e a casa com as benfeitorias que voces fizeram…. mas a mesa da Mimi continua até hoje kkkkkk
    Foi uma linda fase que passou, e que deixou boas lembranças.
    Espero que em breve possamos todos seguir outros caminhos e outros sonhos que tambem serão magicos e prazeirosos.
    🥰

  7. MUITO LEGAL, REALMENTE UM PARAÍSO, QUE ACREDITO TENHA LHE DADO MUITAS ALEGRIAS, CONFORME CONSTA NO RELATO.
    ABRAÇOS

  8. Queridos Jairo e Luci!!!
    Adorei as fotos!!!!Momentos de muita Felicidade
    Bjss

    1. Luciana querida,

      Obrigado por sempre participar das nossas vidas.

      Temos muito carinho por vc e sua familia

  9. Luci e Jairo,
    Amei conhecer as histórias da ilha e ver as fotos destes momentos tão maravilhosos . Com certeza eles estarão sempre presentes na memória e no coração de vocês!!
    E que maneira mais linda e significativa de comemorar o réveillon com os desejos nos balões❤️❤️❤️❤️
    Vocês ainda terão muitos momentos mágicos pois estes são criados por pessoas especiais, independente do local onde estejam.
    Que tenhamos todos um 2021 muuuiito melhor!!

    1. Renata querida,

      Obrigado pelas lindas palavras. Eu nem consigo me lembrar de minha vida de médico, sem estar ajudando vc na sua linda jornada. Vc e sua família, são parte da nossa e é um privilégio tê-los como amigos.

      Quando compartilho estas vivências é para que todos saibam que a chance de sermos felizes esta em nós mesmos e nas nossas escolhas.

      Le Chaim

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