Caros amigos,
Um de meus inúmeros defeitos é ser um eterno otimista e achar que no final dos dias as coisa vão dar certo.
Eventualmente por ser de uma família de imigrantes, cuja opção, em tendo ficado na Europa não teria sido boa (Pogroms e Stalin na Rússia; Hitler e Nazi-fascismo na Alemanha e boa parte da Europa) vejo o Brasil, com todas as suas dificuldades e imperfeições como uma terra abençoada.
Creio que importante parte desta percepção é que as pessoas que para cá imigraram “deixaram” boa parte de seus ranços no Velho Mundo. Emigraram para construir uma sociedade mais integrada, com maior mobilidade social e econômica.
Tenho pacientes Muçulmanos, que me cumprimentam com abraços e beijos, apesar de sabiamente termos opiniões diferentes sobre as questões do Oriente Médio.
No entanto, mesmo com este meu otimismo, creio que a Sociedade brasileira esta evoluindo para uma cisão, entre “Nós & Eles”(não vou tipificar nem nomear grupos), que não é salutar e pode levar a consequências muito graves (alias acho que já estamos vivenciando isto).
Em eu estando certo, trata-se de um problema de grande complexidade, obviamente sem uma solução simples (seguramente aborda questões de: educação; saúde; econômicas; trabalho; segurança e tantas outras), no entanto, creio que a criação de um Serviço Civil Obrigatório (explico a seguir) poderia ser uma ferramenta que venha a permitir a Sociedade Brasileira se conhecer melhor e ajudar a diminuir os desníveis sociais e econômicos.
Em vez de termos um Serviço Militar Obrigatório (Jovens de 18 anos devem se alistar, para depois serem selecionados por algum mecanismo, tipo sorteio), todos os jovens ao se formarem em Faculdades Publicas (ou com alguma forma de Bolsa) devem prestar 1 ano de Serviço na sua área de formação em uma região carente do pais.
Estas áreas mais carentes teriam permanentemente a presença de Profissionais de todas as áreas do conhecimento (saúde, educação, economia, administração, engenharia; ciências, tec.), que levariam melhorias as estas áreas, mas tb trariam de volta a vivencia do que é este país desigual e como poder contribuir para sua melhoria.
Eu tive o privilegio, durante meus anos de faculdade de poder atuar no Parque Nacional do Xingu (a Escola Paulista de Medicina cuidava da saúde da população Indígena) e geração anterior a minha participou do Projeto Rondon (que apenas acontecia nas férias) .
Varios países tem esta modalidade de serviço (vejam site: https://en.wikipedia.org/wiki/Category:Civil_service_by_country ) em modalidades diferentes
O Presidente Kennedy, instituiu um programa chamado “Peace Corps” (https://www.peacecorps.gov/ ), que ainda existe e faz trabalhos voluntários em varias áreas carentes do mundo
Na revista Time de hoje um interessante artigo sobre este assunto.
Boa leitura
jairo
Forget Gap Years. All Young Americans Should Complete Civil Service
Jan. 9, 2017
Milstein is chairman, president and CEO of New York Private Bank & Trust.
It would bring together people from across the country, and train entire generations to fight terrorism
Our next president is in a unique position—at a critical time—to prepare our next generation of Americans to reach its full potential, while contributing to the prosperity of our country and making our nation safer from international terrorism.
One way to meet these important objectives is an American model of universal national service. All young Americans healthy enough to participate, ages 18 to 22, would serve their country for at least a year in one of many undertakings to strengthen our country—including military service, the Peace Corps or other potential initiatives involving teaching, health and wellness, infrastructure and local and regional security.
During their service, they would be paid and have the opportunity to earn tuition credit for college. They would also be free to choose the public service endeavor they want to pursue.
This program would help to bring our country together. Serving side-by-side, young Americans from different regions, income levels, races, ethnicities and religious beliefs would work in common cause for the betterment of our society while developing a deeper appreciation for the diversity of races, cultures and talents that embody the American mosaic.
While fostering tolerance, compassion and understanding, the friendships that are born will help each young person discover opportunities they might never have known. Serving our country would bridge the gap that often exists between people from different backgrounds, reverse the stratification of our society and present an accessible path for all our young people to succeed in the real world.
American National Service can revitalize the American Dream. Although aspects of what that means have changed over time, the core notion of a meritocracy—that there are opportunities for everyone on a level playing field, with the ability to provide a better way of life for oneself and family—are as vital today as ever. Collectively, we would strengthen America by having every young person committed to our future progress and security.
Previous generations of Americans were required to serve for a higher good. During the Second World War, men and women came together in common cause to defeat an enemy that was looking to enslave the rest of the world. The terrorist enemy we face today is no less committed to our future destruction.
National security experts agree that one of the principal goals of international terrorists is to bring the war to our shores through mass murder, bombings and the possible use of crude nuclear weapons.
Under this American National Service plan, every young American should be trained in basic security awareness and emergency preparedness skills. About three million young Americans would enter national service each year. In a span of ten years, thirty million Americans in every part of the country would be equipped with the skills to recognize and report potential danger, along with the knowledge of how to respond and give basic aid and support to victims should the worst occur.
In the long run, our nation is dependent on the strength of our economy. The terrorists who attacked us on 9/11 were after more than the 2,996 lives they took. They wanted to attack our economy, our values and our spirit. In the immediate aftermath of that heinous act, our economy slowed considerably, reflecting widespread fear and uncertainty.
A successful national service plan would ensure that we will be doing everything possible to prevent and cope with terror, and to provide a level of confidence that is crucial to both psychological and economic resilience.
As we seek to embrace a positive vision for the future of America, it is imperative that we engage our citizenry. America’s greatest resource has always been its people.