Viddui (Confissões)

No culto matinal de Yom Kippur (dia do perdão) , lemos Isaías 58:

“Este é o meu jejum escolhido; para afrouxar todos os laços que
prendem as pessoas injustamente, para libertar os oprimidos, para
quebrar todo jugo. Divida o seu pão com os famintos, proteja os sem-teto,
vista os nus e dirija-se aos necessitados ”.

Isaías explica outra razão para o nosso jejum: a privação que experimentamos visa despertar nossa compaixão por aqueles que não têm comida e abrigo.

No Yom Kippur, na esperança de sermos inscritos no “Livro da Vida”, pedimos perdão a D’us pelos nossos pecados. Uma das principais formas de fazê-lo é pelo Viddui, onde confessamos nossos pecados. Aparentemente esta pratica vem desde a época do Templo em Jerusalém (lembrem-se que o 2º Templo foi destruído pelos Romanos no ano 70 DC), quando ainda se praticavam sacrifícios.

Durante esta reza solene, todos na Congregação rezam em uníssono e dizem Ashamnu (nós somo culpados) e recitamos uma lista de transgressões (o Viddui) e a cada uma delas, se bate com o punho direito cerrado sobre o coração (como indicando que o arrependimento vem de da nossa alma). Se tiverem interesse, no link abaixo há o registro desta reza tão solene em uma sinagoga americana

Em tempos mais recentes, algumas comunidades (como a que minha família frequenta) introduziu um Viddui Positivo, isto é, não fizemos apenas coisas más neste ano que acaba de se encerrar.

Coloco abaixo uma lista do Viddui tradicional e uma versão adaptada por mim para estes tempos pandêmicos.

Peço perdão a todos a quem eu possa ter ofendido e deixo claro que ninguém de modo algum fez algo contra mim.

Gmar Chatima Tova: Que sejamos todos inscritos no Livro da Vida